Vivo sob um decreto de morte do PCC que não tem volta, diz Lincoln Gakiya, que investiga a facção há 20 anos

Vivo sob um decreto de morte do PCC que não tem volta, diz Lincoln Gakiya, que investiga a facção há 20 anos


E aí surge, por exemplo, pessoas como Antonio Vinicius Gritzbach [empresário envolvido em lavagem de dinheiro para o PCC, assassinado em novembro de 2024], e outros operadores que chamo de operadores financeiros, que não são necessariamente integrantes do PCC, mas também são criminosos, que veem uma oportunidade de negócio e se associam ao PCC. Eu me lembro de um secretário que disse que o PCC não existia, que era uma criação da imprensa, inclusive um secretário que era oriundo do Ministério Público de São Paulo [Em 1997, o secretário da Administração Penitenciária, João Benedicto de Azevedo Marques, afirmou que o PCC não existia e era uma "ficção"]. As duas situações são ruins, mas acho que a nossa [em São Paulo] é mais perigosa que a deles [no Rio de Janeiro], porque eles [o PCC] estão em um outro patamar de criminalidade, de domínio de território, de infiltração nos poderes do Estado, de corrupção nas polícias, no Ministério Público, no Judiciário.

Author: https://www.facebook.com/bbcnews


Published at: 2025-09-17 16:02:06

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