Não serei leviano em sustentar que Virtual XI esteja à altura da fileira de clássicos que compõe os golden years do Iron Maiden, assim considerados os materiais que se sequenciam desde o álbum de estreia até o Seventh Son of a Seventh Son (embora, franca e respeitosamente, não considere, pessoalmente, o Powerslave essa tão indiscutível e epopeica maravilha, como se apregoa por aí. Detentor de um tom mais baixo e grave, seu desempenho vocal, bastante performático, aclimatou-se, com justeza, perfeição e segurança, à proposta de um trabalho como o Virtual XI, norteado por aspectos mais lúgubres, frios e escuro-acinzentados. Creio, porém, que um destaque é importante e oportuno, para contextualização (e, por certo, explica, em parte, as considerações que lancei acima): essas são impressões redigidas por alguém que não vivenciou, pessoalmente, a disruptiva época de transição de vocalistas, mas apenas conheceu a história em retrospectiva, alheio, portanto, às naturais emoções do momento.
Published at: 2025-04-01 16:20:00
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