“Da nossa parte [Chega] e da minha parte, enquanto candidato a presidente, tudo farei — e acho que nós tudo devemos fazer — para evitar que os portugueses participem num teatro de guerra que lhes é alheio e onde não têm, digamos assim, um interesse geoestratégico como outros países têm”, disse o também líder do Chega, em Setúbal. O candidato presidencial André Ventura, que falava aos jornalistas antes de participar numa arruada pelas ruas da baixa de Setúbal, lembrou que o Chega sempre disse que a Rússia era o país invasor e a Ucrânia o país invadido e que foi firme na condenação da Rússia, uma posição de fundo que, na opinião do líder do Chega, todos os países europeus deviam preservar. “Eu espero que amanhã seja uma cerimónia que nos une a todos, os mais à direita, os mais centro-esquerda e os mais centro-direita, porque foi o dia em que verdadeiramente nós recuperámos uma liberdade que estava em risco, estava em risco numa revolução que tinha tido os excessos que teve, como todas as revoluções têm, mas que nos tinha metido a todos num risco de não ter liberdade, não ter democracia, não ter liberdade de imprensa, não ter liberdade de opinião, não ter liberdade partidária, não ter liberdade de expressão”, concluiu André Ventura.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-11-24 18:40:47
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