Lisa adverte que apesar de você conseguir liberar uma certa satisfação ao jogar um game antigo da sua infância, a partir do momento que isso passa a ser um excesso (tipo jogar todo o dia) sua liberação de neurotransmissores vai diminuindo com o tempo e o jogador acaba ficando em um ciclo vicioso de querer sentir aquilo mais uma vez, mas nunca mais vai sentir. Cortar pela raiz não vai resolver o problema, mas Lisa sugere que passemos a “consumir as coisas com mais presença”, ou seja, jogar, ler, olhar as redes sociais etc com uma intenção por trás, com o intuito de que estamos ali, fazendo as coisas, com vontade, em vez de, por exemplo, entrar no TikTok para passar o tempo, ou ler um livro para não pensar no dia, ou jogar só para dar a hora de dormir. “Claro que não vamos ficar só presos no passado, não é a intenção, mas notar que o quanto aquilo foi “ok, foi bom, foi legal”, e que faz parte do “eu” e que pode ser revisitado e tentar trazer um pouco um gostinho do que foi bom anteriormente sem se esquecer de se expor a novas experiências e criar essa nostalgia do “hoje” e a nostalgia “do futuro”,” completa.
Author: Bárbara Castro
Published at: 2025-05-17 15:00:34
Still want to read the full version? Full article