Um 25 de Abril à mesa entre formigas e caviar

Um 25 de Abril à mesa entre formigas e caviar


Construída entre o final do século XIX e o início do século XX, e batizada de “Vila Nossa Senhora das Dores”, esta casa/palacete à beira mar inaugurou em 1918 como residência particular de António Júdice de Magalhães Barros, um industrial das conservas e da cortiça que aqui viveu com a sua mulher e cinco filhas. Foi apenas em 1934 que Henrique Bívar de Vasconcelos, “que já possuía uma pensão no centro de Portimão, convenceu os herdeiros a arrendarem-lhe a “casa branca” para nela instalar uma moderna unidade hoteleira, que viria a ser inaugurada em 1936 sob a designação de Hotel Bela Vista.”, situa o professor José Carlos Vilhena Mesquita, autor da dissertação “História do Turismo Algarvio – o Hotel Bela Vista em Portimão”. O livro de hóspedes conserva até hoje o vestígio de passagens históricas e ilustres, de Sidónio Pais ao Rei Humberto de Itália, dos Condes de Barcelona ao Barão Carl Gustav Emil, grande herói da Finlândia que viveu durante uns tempos no quarto 105, e cuja fotografia e carta de apreço se encontram hoje sobre o piano do hotel.

Author: Maria Ramos Silva


Published at: 2025-05-03 10:08:55

Still want to read the full version? Full article