De acordo com um documento enviado esta segunda-feira pela Comissão Europeia a cada Estado-membro, que apresenta um cronograma sobre a prontidão da União Europeia (UE) na área da defesa, estão identificadas “nove áreas de capacidades críticas” que têm de ser reforçadas: mísseis e defesa antiaérea, mobilidade militar, sistemas de artilharia, guerra cibernética e com inteligência artificial, drones (aeronaves pilotadas remotamente) e combate terrestre e marítimo. A diretoria-geral militar da UE, que faz parte do Serviço de Ação Externa, está a fazer “um apanhado” das capacidades militares de cada Estado-membro e dos objetivos de investimento que ponderaram, que “inclui as áreas de capacidades prioritárias e que tem em conta os desígnios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (para os países que integram a Aliança Atlântica) e as necessidades da Ucrânia”. O executivo comunitário também vai lançar três prioridades para este investimento conjunto em prol da segurança europeia, a começar pelo já anunciado “muro de drones”, uma parede artificial de drones que patrulharão o flanco leste, ou seja, os países que estão mais próximos da Rússia, com o objetivo de impedir imediatamente incursões do espaço aéreo da UE, como as que ocorreram nas últimas semanas na Polónia, Roménia e Dinamarca.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-09-29 17:10:18
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