De acordo com a imprensa italiana, esses "turistas da guerra", em sua maioria simpatizantes de extrema direita, ricos e apaixonados por armas, se reuniam em Trieste, no norte da Itália, antes de serem levados às colinas que cercam Sarajevo. A apuração foi motivada por uma denúncia apresentada pelo jornalista e escritor italiano Ezio Gavanezzi, contatado em agosto de 2025 pela ex-prefeita de Sarajevo, Benjamina Karic, que já havia acionado a Justiça da Bósnia em 2022 após a divulgação do documentário Sarajevo Safari, do esloveno Miran Zupanic. Foi nesse dia que os primeiros snipers abriram fogo contra a multidão, mergulhando a cidade em um cerco que só terminou em fevereiro de 1996, dois meses após os Acordos de Dayton, assinados em Paris em 14 e 15 de dezembro de 1995.
Author: RFI
Published at: 2025-11-15 13:30:37
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