Decreto, que se propõe a "restaurar a verdade e a sanidade" sobre a história dos EUA mediante a exclusão de análises críticas de seu passado escravocrata, atinge 21 instituições geridas pelo Smithsonian Institution.Em mais um passo de sua cruzada para "tornar os EUA grandiosos de novo", o presidente americano Donald Trump editou um decreto que ordena a remoção de "ideologias impróprias, divisivas ou antiamericanas" do Smithsonian Institution, órgão público que administra 21 museus e é um dos mais prestigiosos espaços para exibição da arte e história nacional. O órgão é supervisionado por um conselho que inclui membros da Suprema Corte, o vice-presidente do país, três membros de cada câmara do Congresso e nove representantes da sociedade civil - que, pelo decreto, deverão ser parcialmente substituídos por novas indicações de pessoas que estejam "comprometidas" com a implementação da agenda de Trump. O presidente americano acusa o Smithsonian de estar engajado em um "esforço organizado e amplo para reescrever" a história do país: em vez de celebrar um "legado sem igual de defesa da liberdade, dos direitos individuais, da felicidade humana", a instituição estaria promovendo uma ideologia "corrosiva, divisiva, centrada na raça", que reconstruiu a nação como "inerentemente racista, sexista, opressora ou irremediavelmente falha".
Author: Deutsche Welle
Published at: 2025-03-29 18:40:38
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