Troca em ministério é novo arranhão na imagem pró-diversidade do governo Lula

Troca em ministério é novo arranhão na imagem pró-diversidade do governo Lula


Olhando para o orçamento da pasta, não é de se espantar que os resultados sejam tão aquém do esperado — entre 2023 e 2024, a verba foi de 467 milhões de reais, mas apenas 104 milhões de reais (22%) foram utilizados, sendo metade disso destinado ao pagamento de salários, benefícios e aposentadorias, compra de computadores e campanhas publicitárias. Em abril, milhares de indígenas fizeram um protesto em Brasília no qual dispararam críticas à lentidão nas demarcações de terra, à insistente presença dos garimpeiros em suas terras — a despeito de Lula ter declarado “guerra” aos invasores no início de seu governo — e ao avanço do marco temporal (que só permite demarcar terras ocupadas pelos povos originários em 1988), apesar da posição contrária de Lula e de decisões do STF. Sendo um Ministério em processo de implantação, a maior parte do orçamento empenhado (R$ 104,6 milhões) foi do grupo de despesas correntes, que são os chamados recursos de custeio, necessários para cobrir os gastos operacionais e outras despesas de manutenção neste primeiro ano de funcionamento, bem como despesas relativas a transferências voluntárias (convênios, termos de fomento e Termo de Execução Descentralizada/TED) responsáveis por grande parte da execução das políticas do MMulheres.

Author: Bruno Caniato


Published at: 2025-05-11 11:00:58

Still want to read the full version? Full article