“Sempre atento aos últimos e aos rejeitados pela sociedade, Francisco, assim que foi eleito, escolheu viver na Domus Sanctae Marthae [Casa de Santa Marta], porque não podia prescindir do contacto com as pessoas, e desde a primeira Quinta-feira Santa quis celebrar a Missa da Ceia do Senhor fora do Vaticano, indo sempre às prisões, aos centros de acolhimento de deficientes ou de toxicodependentes”, escreve o Vaticano. O documento sublinha ainda os esforços de Francisco para promover o diálogo com outras religiões e a constante recomendação aos sacerdotes para a administração do sacramento da misericórdia, que “tivessem a coragem de sair das sacristias para ir à procura da ovelha perdida e que mantivessem as portas da igreja abertas para acolher aqueles que desejam encontrar o rosto de Deus”. São mencionadas as quatro encíclicas que publicou durante o seu pontificado: Lumen fidei (29 de junho de 2013), sobre a “fé em Deus”, Laudato si’ (24 de maio de 2015), que incide sobre a “responsabilidade humana nas alterações climáticas”, Fratelli tutti (3 de outubro de 2020) sobre a “fraternidade e a amizade social” e Dilexit nos (24 de outubro de 2024), sobre a “devoção ao Sagrado Coração de Jesus”.
Author: Martim Andrade
Published at: 2025-04-26 15:54:48
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