De seguida, Catarina Martins também considerou que o “procurador-geral da República deve explicações ao país” sobre a situação e que tanto “é um susto saber que as escutas são tão generalizadas” como também o é “poder haver processos que arrastam na lama pessoas durante anos e casos que chegam até a prescrever” devido a esse prolongamento dos processos no tempo. E tentou saltar fora do terreno mais pantanoso para si, apontando antes ao divisivo Donald Trump para tentar fragilizar a ideia de uma NATO todo-poderosa: “Temos um líder que ameaçou dois países da NATO, o Canadá e a Dinamarca, que é Donald Trump. Se não compreendemos que a nossa fragilidade tem a ver precisamente com a nossa capacidade de investimento onde a Europa deixou-se ficar para trás e é a nossa enorme dependência dos EUA e que é um perigo fazermos investimentos completamente dependentes do que decida Donald Trump, então não estamos a perceber o mundo em que estamos a viver hoje.
Author: Rita Tavares
Published at: 2025-12-04 23:22:48
Still want to read the full version? Full article