Questionado se com este discurso o presidente do INEM pode estar a abrir “uma guerra” com os profissionais, Rui Lázaro disse recear isso.”Tememos que sim, mas esperemos que não porque o que a experiência nos diz é que os presidentes que tiveram atitudes semelhantes, apesar de não serem tão graves, acabaram por não fazer um bom trabalho e por não ficar muito tempo à frente dos destinos do Instituto”, sublinhou. Manifestou “algumas dúvidas” quanto à viabilidade da reintegração das duas centrais, a do INEM e da linha SNS24, numa só, explicando que “a linha SNS 24 funciona em regime de ‘outsourcing’, praticamente não tem funcionários fixos, funcionam em regime de disponibilidades, ao passo que a do INEM tem profissionais dedicados e em permanência na sala de operações”. O responsável salientou que a Comissão Técnica Independente conclui que “a carreira técnica de emergência pré-hospitalar tem de continuar a evoluir, deve ser ainda mais diferenciada, e também deve ser alargada a todas as ambulâncias do sistema”, tal como o sindicato tem vindo a defender.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-12-06 12:11:47
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