“Isto é mesmo o início daquilo que gostaríamos que fosse uma rede robusta que conduza a um objetivo que é a cartografia da resistência”, adianta, sublinhando assim que a rede é aberta e qualquer entidade que trabalhe este tipo de temática se pode juntar. Desde que a Fortaleza de Peniche abriu as suas portas e libertou os presos políticos a 27 de abril de 1974, havia o “sonho antigo” de transformá-la num centro memorial à sua luta contra o Estado Novo, não só por parte de quem enfrentou o cárcere, mas também das “famílias e os filhos que aqui vinham visitar”. “É claro que ainda estamos na estabilização do museu, a conhecer como funciona, como reage, porque ainda só passou um ano, mas é um balanço muito positivo, quer em termos de visitantes, quer em termos das opiniões que os visitantes nos deixam, dos inúmeros antigos presos e familiares que aqui vêm — há quase sempre alguém que está aí a visitar”, revela.
Author: António Moura dos Santos
Published at: 2025-07-09 19:01:39
Still want to read the full version? Full article