Assim, podemos começar por assumir que os resíduos elétricos e eletrónicos são os que possuem um maior potencial, dos quais podemos extrair terras raras, tais como neodímio (Nd), praseodímio (Pr), disprósio (Dy), térbio (Tb), utilizados em motores elétricos, imanes permanentes e turbinas usados, bem como podemos extrair cobalto (Co), lítio (Li) e níquel (Ni) de baterias usadas, retiramos gálio (Ga) de semicondutores e de LED, extraímos germânio (Ge) de fibras óticas e de painéis solares, recuperamos tântalo (Ta) de condensadores, encontramos nióbio (Nb) em superligas e eletrónica de alta performance, assim como encontramos Índio (In) em telas LCD e em painéis fotovoltaicos e os metais preciosos, ouro (Au), prata (Ag) e Platina (Pt), estão presentes em placas eletrónicas e conectores elétricos. A Estratégia Nacional para Matérias-Primas Críticas e o seu plano de ação, coordenados pelo Laboratório Nacional de Energia e Geologia, acompanham a Lista das matérias-primas críticas da União Europeia e estabelecem, para 2024-2026, objetivos conducentes ao reforço da circularidade, melhoria da reciclagem de materiais críticos e a criação de instrumentos de monitorização de cadeias estratégicas. No âmbito do RESourceEU, pretende-se explorar o potencial da circularidade e da inovação como forma de manter os recursos críticos na UE e de reciclar os já existentes, tornando a reciclagem uma fonte fundamental de matérias-primas para aumentar as capacidades de produção da UE e evitar o desperdício de materiais essenciais para a competitividade e autonomia de setores-chave, como a defesa.
Author: Hélder Sousa Silva
Published at: 2025-12-07 00:13:04
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