No dia 8 de outubro, Henrique Cymerman, um dos mais conceituados correspondentes no Médio Oriente, disse, em entrevista ao Nascer do SOL, que “o Irão está por trás, mas não se envolverá de forma direta, deixando os proxys fazer o seu trabalho”, apontando claramente para o envolvimento iraniano no 7 de outubro, mesmo que Khamenei o tenha negado, e para o financiamento de outras milícias como o Hezbollah no Líbano e os Houthis no Iémen. O choque e o pavor de 7 de outubro foram tão graves, e a resposta israelita tão maciça, que obrigaram os sauditas a cancelar as propostas ao governo israelita”, notou Memarsadeghi, que não tem dúvidas que “o papel do regime iraniano no ataque de 7 de outubro é fundamental e uma manifestação dos seus cânticos diários de “Morte a Israel” e do seu apelo para eliminar Israel do mapa” e que “é parte integrante da guerra mais vasta e multifacetada da República Islâmica contra o Ocidente e o liberalismo”. No dia 8 de outubro, o Wall Street Journal publicou uma peça intitulada “O Irão ajudou a planear um ataque a Israel durante várias semanas” que confirma as declarações da ativista, reportando que “os membros da segurança iraniana ajudaram a planear o ataque surpresa do Hamas a Israel (…) e deram luz verde ao assalto numa reunião em Beirute na passada segunda-feira, de acordo com membros superiores do Hamas e do Hezbollah, outro grupo militante apoiado pelo Irão”.
Author: Gonçalo Nabeiro
Published at: 2025-06-10 19:17:45
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