Renamo: "Estado falhado" marca independência

Renamo: "Estado falhado" marca independência


A Renamo, partido mais antigo da oposição moçambicana, perdeu o estatuto da segunda força política mais votada nas eleições gerais de 9 de outubro, passando de 60 deputados, que obteve nas legislativas de 2019, para 28 parlamentares, vendo o partido Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos), que nunca tinha antes tido um deputado, a assumir essa posição. O atual líder da Renamo foi candidato presidencial nas eleições gerais de 9 de outubro de 2024, obtendo 6% dos votos, o pior resultado de um candidato apoiado pelo partido, a principal força de oposição em Moçambique desde as primeiras eleições em 1994. Durante 16 anos, Moçambique viveu uma guerra civil, que opôs o exército governamental e a Renamo, tendo terminado com a assinatura do Acordo Geral de Paz, em Roma, em 1992, entre o então Presidente, Joaquim Chissano, e Afonso Dhlakama, líder histórico da Renamo, abrindo-se, assim, espaço para as primeiras eleições, dois anos depois.

Author: Agência Lusa


Published at: 2025-06-24 15:37:36

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