As iniciativas dos 60 anos da D. Quixote incluem ainda o regresso, em edição especial, de seis títulos “marcantes na história da ficção universal”, de Gabriel García Márquez, Han Kang, Mário Vargas Llosa, Milan Kundera, Sándor Marai e Salman Rushdie, a criação de uma identidade gráfica para o género policial e a identificação da “Página 60”, de um livro de cada autor português, com uma ilustração alusiva à “liberdade editorial, de pensamento e de expressão”, na base da criação da editora, atualmente parte do Grupo Leya. Para os próximos meses, está anunciada a reedição de seis livros “marcantes na história da ficção universal”, traduzidos e publicados pela primeira vez em Portugal com o ‘selo’ da Dom Quixote, a surgirem agora numa “edição especial”: “O Amor nos Tempos de Cólera”, de Gabriel García Márquez (1927-2014), a publicar em maio próximo, “A Insustentável Leveza do Ser”, de Milan Kundera (1929-2023), em junho, “As Velas Ardem Até ao Fim”, de Sándor Marai (1900-1989), em julho, “Os Filhos da Meia-Noite”, de Salman Rushdie, em agosto, “As Travessuras da Menina Má”, de Mario Vargas Llosa, em setembro, e “A Vegetariana”, de Han Kang, em outubro. Mais tarde, nos anos 1980, já depois da queda da ditadura e da morte da sua fundadora, a Dom Quixote não hesitou em publicar “Os Versículos Satânicos”, de Salman Rushdie, quando “foi decretada a pena de morte pelo aiatola Khomeini [fundador da República Islâmica do Irão]”, ao escritor, “que colocou em risco de vida editores e tradutores do livro, um pouco por todo o mundo”, recorda a editora.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-03-31 14:44:40
Still want to read the full version? Full article