“É uma questão que estamos a discutir há muito tempo […], todos os Estados-membros [da União Europeia (UE)] têm mostrado vontade de que eles [os ativos russos congelados] efetivamente sejam utilizados, qual a forma legal certa está agora nesta proposta da Comissão e merece atenção, um estudo cuidado, porque é uma proposta complexa”, disse Paulo Rangel aos jornalistas. Com vista a “reforçar a resiliência financeira da Ucrânia no contexto da contínua guerra de agressão russa”, o executivo comunitário propõe esta quarta-feira em comunicado “duas soluções para responder às necessidades de financiamento da Ucrânia para 2026-2027”, sendo elas um empréstimo da UE e um empréstimo de reparações. Enquanto a primeira opção diria respeito a aproveitar a margem orçamental (headroom) da UE como garantia para Bruxelas ir aos mercados e mobilizar tal montante a favor da Ucrânia, a segunda significaria contrair empréstimos junto de instituições financeiras comunitárias que detêm saldos imobilizados de ativos do Banco Central da Rússia.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-12-03 16:52:56
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