A posição foi avançada aos jornalistas pela estudante italiana Giulia Daniele, diretora do futuro Observatório de Estudos da Palestina (OPAL, que será oficialmente criado a 4 de novembro em Lisboa) e organizadora da manifestação de solidariedade para com os palestinianos, no dia em que se assinala o 2.º aniversário dos ataques do grupo extremista Hamas no sul de Israel, que desencadearam a ofensiva militar israelita em Gaza. Segundo a também subdiretora do Centro de Estudos Internacionais do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE), em cujos jardins foi realizada a ação de solidariedade, a proposta apresentada pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, atualmente discutida no Egito por delegações de Israel e do Hamas, “não é uma de paz”. Questionada sobre a razão de a ação de solidariedade se realizar precisamente dois anos depois do ataque do Hamas a Israel e se teria receio de ser mal interpretada por aparentar apoiar o movimento de resistência islâmico, a diretora do futuro OPAL explicou que decidiram avançar por estarem em causa “violações terríveis” aos direitos internacionais e humanos, o que, defendeu, “tem de ser denunciado”.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-10-07 18:10:32
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