As medalhas pretendem reconhecer os feitos daqueles que, “em circunstâncias difíceis e perigosas, sem esperar por qualquer tipo de vantagem imediata ou recompensa, levaram a cabo ações que contribuíram não só para o derrube do colonialismo, do regime do apartheid e para a consolidação da independência e soberania nacional, como também para o alcance e manutenção da paz e da reconciliação nacional, da reconstrução nacional, da diversificação da economia, da criação de emprego e bem-estar social” para todos. Da lista não constam os nomes de Jonas Savimbi, fundador e presidente da UNITA, morto em combate em 22 de fevereiro de 2002, e de Holden Roberto, dirigente da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), que, juntamente com António Agostinho Neto, presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e primeiro Presidente angolano, lideraram os três movimentos que lutaram contra o colonialismo português. “[Vamos] comemorar com alegria, júbilo e com os olhos virados para o desenvolvimento económico e social do país, depois de termos definitivamente ultrapassado a guerra prolongada contra inimigos externos e construído a paz e a reconciliação nacional entre nós, os filhos da mesma pátria, Angola”, salientou João Lourenço, a propósito das celebrações dos 50 anos de Angola como país independente e “livre de qualquer tipo de opressão colonial, da escravatura e da humilhação“.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-03-31 17:53:52
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