Ainda assim, Candiota e outras cinco usinas a carvão continuam produzindo 3% da eletricidade do Brasil, ilustrando como a pressão de grupos de interesse e a falta de um plano de transição podem manter o uso do carvão mesmo em um país com forte presença de energia renovável. Os irmãos Batista compraram a usina de Candiota sem um novo contrato de longo prazo à vista porque "vislumbraram possibilidade de serem bem-sucedidos nos seus instrumentos de pressão", disse Luiz Eduardo Barata, presidente da Frente Nacional dos Consumidores de Energia, uma entidade que critica o apoio ao carvão. José Adolfo de Carvalho Junior, que administra uma das minas de carvão da cidade de Candiota, disse que o custo de encerrar a única indústria que oferece empregos de qualidade na região não vale a pena.
Author: Reuters
Published at: 2025-11-08 16:50:40
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