Cerca de 450 mil bilhetes para o concerto já foram vendidos, o que equivale a mais de metade da população de Zagreb, sublinhou a polícia, em conferência de imprensa, descrevendo o evento como “a operação mais exigente alguma vez organizada em termos de segurança pública”. Não há “nada de controverso” nesta música, disse o cantor, que recusou simpatias fascistas e se tornou famoso durante a guerra da década de 1990, que opôs as forças croatas, leais ao Governo da Croácia — que tinha declarado independência da República Socialista Federativa da Jugoslávia — ao Exército Popular Jugoslavo, controlado pelos sérvios. O Centro Simon Wiesenthal, organização internacional de direitos humanos que luta contra o antissemitismo e se foca sobretudo no Holocausto, acusou Thompson de glorificar o genocídio nas letras das suas canções e disse que a projeção da insígnia ustashe nos seus concertos “não foi uma coincidência nem um erro”.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-07-02 18:24:29
Still want to read the full version? Full article