Pedro Augusto Pinho: Quem não sabe aonde ir, não vai a lugar algum

Pedro Augusto Pinho: Quem não sabe aonde ir, não vai a lugar algum


E o Brasil, descoberto a 22 de abril de 1500, só passa realmente a existir com a chegada de Tomé de Sousa à Bahia, em 29 de março de 1549, quando se estabelece o primeiro governo-geral, e a cidade de Salvador, como primeira capital. E, aos desavisados, o brasileiro não quer esmola, quer escola, como um uzbeque, quer saúde, com garantia de ser vacinado, de ser tratado em ambiente adequado, quer habitação, em local sadio e urbanizado, quer mobilidade urbana, para se deslocar a tempo e com segurança, e por tratar de segurança, o brasileiro quer garantia dos direitos, na rua, na delegacia e no juizado, ou seja, ele quer cidadania e não a mão amiga ou o favor a ser pago na próxima eleição. E se tratando de homenagem, nada mais justo, neste contexto tão deprimente de “centrões” e pedidos de anistia por tentar mais uma vez retirar todo Brasil dos brasileiros, do que nos livrar de uma depressão lembrando o sábio paulistano, neurologista Miguel Nicolelis (1961), autor de diversos trabalhos importantíssimos, dentre os quais destaco os mais recentes: “Muito além do nosso eu, a nova neurociência que une cérebro e máquinas e como ela pode mudar nossas vidas” (2011) e “O verdadeiro criador de tudo, como o cérebro humano esculpiu o universo como nós o conhecemos” (2020).

Author: Redação


Published at: 2025-04-22 17:29:09

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