Parlamento dividido. Marcelo e Aguiar-Branco pela moderação

Parlamento dividido. Marcelo e Aguiar-Branco pela moderação


Numa sessão solene equiparada à do 25 de Abril, esquerda e direita trocaram acusações, com os primeiros a considerarem que a data está a ser “deturpada” e comemorada de uma forma própria de “regimes não democráticos” e os segundos a responderem que só o 25 de Novembro permitiu que a democracia se cumprisse — e que Portugal não se transformasse na “Cuba do Ocidente e numa União Soviética”. À esquerda lançaram-se todo o tipo de acusações sobre a data e a ideia de equipará-la ao 25 de Abril nestas comemorações; mesmo o PS, que teve um reconhecido papel de liderança no 25 de Novembro (e que ouviu elogios a Mário Soares), criticou a ideia “péssima” e própria de “regimes não democráticos” de comemorar nestes moldes (iguais aos do 25 de Abril) a data. A deputada bloquista defendeu que a sessão não foi uma homenagem à democracia, mas uma tentativa de reescrever a História e “amputar o sentido” do 25 de Abril pelas “novas direitas velhas”; lembrou que o 25 de Abril acabou com um regime “corrupto” e que a memória do país “não se molda nas reuniões dos líderes parlamentares”; e atirou: “A direita esperou cobardemente meio século para tentar rever a História.

Author: Mariana Lima Cunha


Published at: 2025-11-25 15:20:11

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