Sobre o 25 de Novembro, cuja celebração parece causar grande consternação à esquerda e na Esquerda e motivar jogos florais, já escrevi o que tinha a escrever – mais recentemente, num livro organizado por Jerónimo Fernandes, que reúne um tenebroso conjunto de 32 autores de “extrema-direita”, digamos que uma Hidra de 32 cabeças onde, entre “passistas” e outros perigosos fascistas e extremistas, até cabeças (!) Apesar de terem sido os Comandos de Jaime Neves – entre os quais os Convocados, ou seja, os que tinham servido no Ultramar e voltaram às fileiras para parar a Esquerda radical – a fazer o 25 de Novembro, o que resultou do dia foram 50 anos de Centrão, isto é, de poder repartido entre o PS (mais à esquerda e por mais tempo) e o PSD (menos à esquerda e por menos tempo). Em 3 de Maio de 1945, no terceiro dia depois do suicídio de Hitler em Berlim, a bandeira nacional apareceu a meia-haste nos edifícios públicos: Portugal era neutral no conflito, por isso, e uma vez que morrera um chefe de Estado, o Secretário-Geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Luís Teixeira de Sampaio, dera instruções nesse sentido, de acordo com o Protocolo.
Author: Jaime Nogueira Pinto
Published at: 2025-12-06 00:16:02
Still want to read the full version? Full article