Até o início de outubro, o ouro valorizou-se mais de 46%, prevendo-se que este seja o seu melhor ano desde 1979, e na última quinta-feira, 2 de outubro, bateu o seu último recorde, ao ficar perto de 3.900 dólares por onça (3.896,85 dólares). O analista do Singular Bank, Nicolás López, explicou à Efe que o ouro é um dos ativos com maior valorização nos últimos meses, impulsionado pelos bancos centrais de todo o mundo, em particular os dos mercados emergentes, que quiseram diminuir o peso das suas reservas em dólares. Os analistas do Deutsche Bank também consideram provável que o ouro se mantenha em alta devido à forte procura e à queda do dólar, divisa que está a perder “o seu estatuto de moeda de elevado rendimento” e cuja trajetória reflete a tendência dos investidores estrangeiros para investir em ativos norte-americanos com cobertura cambial.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-10-05 15:21:51
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