Em 22 de setembro de 2025, na tribuna das Nações Unidas (ONU), Macron anunciou finalmente o reconhecimento por parte de França, logo após o Canadá, o Reino Unido, a Austrália e Portugal, que o haviam precedido no dia anterior, mas ao mesmo tempo que a Bélgica, o Luxemburgo, Malta e Mónaco… «Chegou a hora de parar a guerra, os bombardeamentos em Gaza, os massacres e as populações em fuga», explicou em tom sério, tomando contudo o cuidado de poupar Israel a qualquer ameaça de sanções e evitando especificar que fronteiras seriam reconhecidas. Em 26 de janeiro de 2024, o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) evocava um «risco plausível de genocídio» em Gaza, observando que as forças armadas israelitas estavam a matar deliberadamente populações civis, a destruir infraestruturas vitais e a manter o território em estado de sítio, sem relação com o objetivo oficial de eliminar o Hamas e libertar reféns. Desde 7 de outubro de 2023, a União Europeia aprovou mais de 130 projetos desse tipo, com a Israel Aerospace Industries (um dos maiores fabricantes de armas do país), o Instituto Weizmann de Ciência (que efetua a maior parte do trabalho com armas nucleares em Israel) e a Universidade Ben Gurion (que trabalha «em conjunto» com a escola de voo da Força Aérea de Israel) (3).
Author: Benoît Bréville
Published at: 2025-10-06 14:07:22
Still want to read the full version? Full article