Relatórios recentes da Transparência Brasil e de outros observatórios apontam a criação e o fortalecimento de "emendas paralelas", em especial as chamadas emendas de comissão, que somam cerca de R$ 8,5 bilhões no orçamento de 2025 e repetem traços centrais do velho esquema: baixa transparência, critérios nebulosos e forte componente político. casos de manipulação de dados, como o episódio de Igarapé Grande (MA), onde o número de radiografias de dedo declaradas superava o de habitantes, inflando artificialmente o teto de repasses para a saúde. O país vive, hoje, uma situação de "guerra de posição" dentro do orçamento: de um lado, decisões do STF, recomendações do TCU, auditorias da CGU e relatórios de entidades exigindo rastreabilidade e critérios; de outro, a pressão de grupos políticos que buscam preservar margens de manobra para negociar verbas e sustentar coalizões.
Published at: 2025-11-25 12:38:28
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