Segundo a ONG, entraves como a lentidão e os custos associados à requisição de benefícios, bem como a disparidade nos valores atribuídos, têm gerado “frustração” entre os beneficiários, e o contexto adverso em que decorre a reintegração, “marcado por fatores como o terrorismo no norte do país, conflitos pós-eleitorais, crises climáticas e o elevado custo de vida”, reforçam a “urgência de uma abordagem mais ampla e integrada na implementação do DDR”. O processo de DDR, iniciado em 2018, abrange 5.221 antigos guerrilheiros da Renamo, maior partido da oposição moçambicana, dos quais 257 mulheres, terminou em junho de 2023, com o encerramento da base de Vunduzi, a última da Renamo, localizada no distrito de Gorongosa, província central de Sofala. O encerramento da última base faz parte do Acordo de Paz e Reconciliação Nacional assinado entre o Governo, da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), e a Renamo em agosto de 2019, o terceiro assinado entre as partes, tendo sido os dois primeiros violados e resultando numa confrontação armada, na sequência da contestação dos resultados eleitorais pelo até então principal partido da oposição.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-08-06 19:43:10
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