A análise do material genético extraído do esqueleto de um senhor que possivelmente trabalhava como oleiro revelou que um quinto do seu DNA veio de ancestrais que viviam a 1.500 quilômetros de distância, em outra grande civilização da época, na Mesopotâmia — atual Iraque. Pontus Skoglund, do Instituto Francis Crick, em Londres, que liderou o estudo, ressaltou à BBC News que extrair e ler o DNA de ossadas antigas, ferramenta cada vez mais usada pela ciência, tem a capacidade de lançar nova luz sobre eventos e indivíduos do passado. Adeline Morez Jacobs, que analisou os restos mortais como parte do seu doutorado na Universidade John Moores de Liverpool, no Reino Unido, diz que esta é a primeira evidência clara de migração significativa de pessoas e, portanto, de troca de informações entre os dois centros de civilização da época.
Author: https://www.facebook.com/bbcnews
Published at: 2025-07-02 19:05:34
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