No pós-II Guerra Mundial, a produção da Omega foi centrada nos cronógrafos (começando em 1932, a marca foi o cronometrista oficial dos Jogos Olímpicos por 28 vezes) e nos relógios desportivos e de mergulho e a sua reputação de desempenho de precisão sob condições extremas foi potenciada por ter sido a marca seleccionada pela NASA, após testes rigorosos, e por os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin terem usado Omega Speedmaster Professional Chronograph na sua pioneira missão à Lua em 1969. O florescente mercado russo, que justificara a remodelação da empresa e a construção de uma fábrica própria em 1907, colapsou em 1917, quando a Revolução Bolchevique dissolveu ou forçou ao exílio a aristocracia que comprava relógios de luxo e em 1925 a Tissot viu-se forçada a aliar-se à Omega (ver entrada acima), marca com a qual tem partilhado o domínio da cronometragem oficial de múltiplas competições desportivas. Começou por fabricar relógios de parede, mas em 1877 a Benedict & Burnham criou uma companhia-irmã, a Waterbury Watch Company, consagrada exclusivamente aos relógios de bolso: o primeiro deles tinha apenas 58 peças (número similar ao do primeiro Roskopf) e vendeu-se tão bem que em 1887 a Waterbury Watch Company era o maior produtor de relógios do mundo, mas estratégias de vendas desastradas e erros de gestão levaram ao seu rápido definhamento e colapso.
Author: José Carlos Fernandes
Published at: 2025-04-27 11:27:49
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