O arco-íris deixou de ser aquela sucessão do vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta, símbolo de alegria, para se tornar num símbolo da luta LGBT e depois também do feminismo interseccional que segundo o google é “uma corrente feminista que analisa como diferentes formas de opressão, como raça, classe, orientação sexual, religião e deficiência, se cruzam e se combinam com o género para criar experiências únicas e múltiplas de discriminação para mulheres” e muitas outras lutas cujo detalhe parece o índice dos livros barrocos sobre anjos e milagres. Seja como for, com tanto acrescento na bandeira tenho a forte esperança de que dentro de alguns anos o nosso festivo arco-íris esteja de volta porque este é um caso em que os lutadores acabarão a lutar entre si, ou seja a esfarrapar a bandeira. Em segundo lugar, e é aí que entram a boina e a t-shirt do Che, a atribuição do Prémio Nobel da Paz a Corina Machado veio enfatizar aquilo que é incontornável: a agonia dos regimes narco-comunistas da Venezuela, Cuba e Nicarágua.
Author: Helena Matos
Published at: 2025-10-12 06:45:10
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