O papa do futuro na igreja do passado (por Felipe Sampaio)

O papa do futuro na igreja do passado (por Felipe Sampaio)


Já em 1958, a eleição do franciscano Ângelo Roncalli (Papa João XXIII) levou a uma abertura da Igreja Católica, suas estruturas e seus ritos, reaproximando-a de temas como a paz e a desigualdade social, em plena Guerra Fria, no clima do Concílio Vaticano II, por “um papel mais participativo da fé católica na sociedade, com atenção para os problemas socioeconômicos”. Nesse fogo cruzado, o Papa terá que agradar desde públicos avançados como ambientalistas e LGBTQIA+ até os mais conservadores (e, de quebra, atrair os desinteressados), se quiser escapar da perda de influência e da redução de receitas com dízimos de fiéis, doações políticas, faturamento das instituições de ensino católicas e de outros retornos de investimentos da Igreja. Felipe Sampaio: atuou em grandes empresas, organismos internacionais e 3º setor; foi empreendedor em mineração; cofundador do Centro Soberania e Clima; dirigiu o Instituto de Estudos de Defesa no Ministério da Defesa; foi diretor do sistema de estatísticas do Ministério da Justiça, é chefe de gabinete da secretaria-executiva no Ministério do Emrpeendedorismo.

Author: Da Redação


Published at: 2025-05-05 13:00:17

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