A obra, que acaba de chegar a Portugal pela mão da Tinta-da-China, parte de uma constatação: durante décadas, a masculinidade dominante foi construída sobre a exclusão, uma identidade definida mais pelo que rejeita do que pelo que propõe. Basicamente, a ideia que queria argumentar no livro é que tradicionalmente os homens têm pensado no feminismo como algo que vai contra eles, que lhes tenta tirar privilégios, mas o que argumento é que há certos privilégios a que os homens têm de renunciar em nome da igualdade, baseado num imperativo ético, o direito de que a igualdade é necessária e justa. Outro exemplo é o sentimento de competição: os homens têm de estar sempre a competir contra os outros, sobretudo para mostrar que são “homens a sério”, que não são “como as mulheres”, que são superiores.
Author: Joana Moreira
Published at: 2025-08-17 09:59:02
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