A construção literária estabelecia regras de grande atualidade para preservação do “paraíso” fundamentada na maior virtude que seria “viver de acordo com a natureza”; severa proibição para que se tragam “coisas sujas ou não higiênicas […] com o fim de impedir a poluição da atmosfera e a proliferação das doenças”; proteção ao mais escasso dos recursos, a água potável do “Rio Anidro” que significa “sem água”. Trata-se de uma luta permanente porque a relevância do ecossistema aguçou o apetite das investidas insustentáveis e a disputa política sobre quem detém o poder real e a governança sobre a ilha. Pois bem, os governos da União e do estado de Pernambuco se articularam exercendo “o federalismo climático” e “governança multinível”; a concessionária Neoenergia confiou na solidez da gestão compartilhada e investe 350 milhões de reais até 2027 na usina de energia solar em 30 mil painéis solares fotovoltaicos com o objetivo de zerar a emissão de CO2; a comunidade local, trabalhadores e empreendedores, legitimam a participação social consciente como guardiões e beneficiários da riqueza natural.
Author: Da Redação
Published at: 2025-11-23 14:00:52
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