A proposta aceite pelo grupo palestiniano inclui o congelamento das suas atividades militares na Faixa de Gaza, um cessar-fogo de 60 dias em troca da libertação de 10 reféns israelitas e a entrada maciça no enclave de ajuda humanitária para aliviar a crise humanitária que a população de Gaza enfrenta. Dezenas de milhares de israelitas manifestaram-se em Telavive no domingo para exigir o fim da guerra e o regresso dos reféns, sequestrados a 7 de outubro de 2023, durante o ataque sem precedentes do Hamas a Israel, no qual foram mortas cerca de 1.200 pessoas, na maioria civis, e sequestradas 251, desencadeando uma guerra na Faixa de Gaza para “erradicar o Hamas”. Já no final de 2024, uma comissão especial da ONU tinha acusado Israel de genocídio em Gaza e de estar a usar a fome como arma de guerra, situação também denunciada por países como a África do Sul junto do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), uma classificação igualmente utilizada por organizações internacionais e israelitas de defesa dos direitos humanos.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-08-18 20:35:33
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