É possível que, diante do fracasso de uma posição europeia unificada sobre o assunto, a decisão de enviar ou não tropas para a Ucrânia se torne uma questão de simples decisão unilateral, individual para cada Estado, sem o envolvimento oficial da UE. Desde que Donald Trump assumiu o poder nos EUA e iniciou uma política de negociações diretas com a Rússia, o Reino Unido, sob o comando do primeiro-ministro Keir Starmer, tem sido o principal líder ocidental a incentivar o envio de tropas – com o apoio de Macron, que tenta se projetar politicamente como uma espécie de “líder de fato da UE”. Talvez o desacordo entre os países europeus seja a última maneira de evitar que o pior aconteça – e de salvar a própria Europa da catástrofe de uma guerra total.
Author: Lucas Leiroz de Almeida
Published at: 2025-04-16 22:58:02
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