Apesar da implementação bem-sucedida deste acordo, nos últimos dias a Rússia intensificou os seus bombardeamentos a Kiev e a outras cidades da Ucrânia, que respondeu com ataques de drones em solo russo, além de apelos do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e dos líderes europeus para se agravarem as sanções contra Moscovo. “Assim que recebermos o termo de compromisso ou memorando [russo], colocaremos tudo em ordem”, acrescentou Kellogg, referindo que Trump deve “receber crédito” pela sua mediação, apesar da última escalada russa, e que o atual líder “conseguiu mais em 120 dias do que o Governo anterior [de Joe Biden] em 1.200”. A Rússia, cujo Exército ocupa quase 20% do território ucraniano, continua a impor as suas exigências maximalistas, que implicam o reconhecimento de quatro regiões parcialmente ocupadas (Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia) e a península anexada da Crimeia, a desmilitarização do país vizinho e a recusa da sua adesão à NATO.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-05-27 21:01:31
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