As recentes e sucessivas incursões de drones e aeronaves russas sobre os céus de países como a Polónia, a Roménia, a Estónia e até nações nórdicas como a Dinamarca e a Noruega, expuseram uma fragilidade crítica na defesa aérea europeia. Os fabricantes ucranianos, beneficiando do retorno imediato de informação vinda da frente de batalha, desenvolveram uma indústria ágil e capaz de adaptar os seus projetos em poucas semanas, um dinamismo que contrasta com a rigidez da indústria de armamento tradicional europeia. O afastamento de Washington tornou evidente que o principal aliado militar da Europa poderá já não ser os EUA, mas sim a própria Ucrânia, que contribui com centenas de milhares de combatentes, uma indústria de defesa inovadora e uma determinação férrea para resistir a Moscovo.
Author: Rui Neto
Published at: 2025-09-30 19:30:59
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