E alertou para o contínuo “deteriorar” da situação humanitária e de segurança, denunciando “uma ausência quase total de serviços básicos, principalmente água e comida, especialmente para famílias deslocadas que não têm acesso às cozinhas comunitárias, que deixaram de funcionar devido à falta de financiamento”. “Alertamos também para um iminente desastre sanitário e ambiental devido aos corpos espalhados em bairros e ruas que não podem ser enterrados pela situação de segurança, provocando maus odores que se difundem por toda a cidade”, denuncia esta autoridade local, que sublinha que “as crianças com menos de 5 anos sofrem de desnutrição severa e os idosos encontram-se em estado crítico” quando se verifica “um colapso total dos serviços de saúde”. “Nenhum paciente pode receber tratamento e nenhum ferido consegue encontrar assistência médica“, explicaram os responsáveis, apelando à comunidade internacional e às organizações humanitárias para que “criem urgentemente corredores seguros para deslocar civis desarmados das zonas de conflito com o objetivo de proteger aqueles que não podem suportar o custo de fugir ou o medo dos perigos existentes nas estradas”.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-09-29 13:56:53
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