Montenegro também ganhou o debate a 8 nas rádios

Montenegro também ganhou o debate a 8 nas rádios


Sobre a viabilização de um Governo, o secretário-geral do PS quis diferenciar o que foi o apoio do PCP à geringonça durante seis anos do seu voto a favor do Orçamento social-democrata e disse querer “garantir uma maioria de estabilidade mesmo sem maioria”, enquanto Luís Montenegro aproveitou para lembrar que a tradição de não governar quem vence só foi quebrada pelo PS, que “vive mal com as derrotas e convive mal em estar longe do poder” e atacou Pedro Nuno Santos: “Fez um restyle, era tudo maquilhagem, estava mais sereno até esta semana, agora temos o verdadeiro Pedro Nuno Santos”. Luís Montenegro manteve a estratégia que levou para o debate das televisões, de gerir silêncios, mas o que vai ficar é a sua resposta sobre o não envio de uma mensagem curta no apagão (neste tema voltou a perder a discussão e volta a ser Ventura a empurrar a resposta, e isso dá-lhe a nota positiva). Não só esteve bem a associar o Chega ao PCP durante o ataque de Ventura a Raimundo — “é mais comunista do que socialista”, o que é uma frase forte para os eleitores mais jovens que andam indecisos entre o Chega e a IL —, como marcou pontos na parte mais ideológica do debate ao falar do “agitar com a foice” da esquerda que tenta assustar os portugueses, em vez de apresentarem as reformas que o país precisa.

Author: Observador


Published at: 2025-05-05 12:50:15

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