Depois de ter estado em Haia para a cimeira da NATO, e já a partir de Bruxelas, Luís Montenegro defendeu o aumento do investimento em Defesa — garantindo que “nem um cêntimo” das contas públicas será desviado das áreas sociais para cumprir as promessas feitas na Aliança Atlântica — e as medidas para a imigração, dizendo querer contar com a maior “abrangência” de apoios possível para aprová-las no Parlamento. “O que se exige a todos é que sejam responsáveis”, cumprindo o que prometeram aos eleitores: o eleitorado, na sua interpretação, quis que o PSD governasse mas fosse “acertando os termos de uma ou outra política” com o PS ou o Chega, “se possível com os dois, se não o que estiver mais disponível”. Outras das ambições grandes é a reforma do Estado: depois de defender que o mundo está “perigoso”, a Europa tem “graves problemas de segurança” e Portugal deve ser “um porto seguro para o investimento” — e que para isso a segurança e o combate ao crime organizado e grave é fundamental — falou do combate à corrupção para dizer que a “implacável” guerra à burocracia que o Governo que travar também ajudará a isso, já que “um dos palcos mais privilegiados da corrupção” é a burocracia.
Author: Mariana Lima Cunha
Published at: 2025-06-25 21:20:00
Still want to read the full version? Full article
