“Como tal, é uma mensagem de esperança para os palestinianos o facto de 82% do mundo ter reconhecido o Estado da Palestina”, sublinhou, o que leva a que uma vasta maioria considere que a ocupação do território, bem como qualquer avanço que se siga, “é contrária ao direito internacional, nula e sem efeito”. De resto, a ministra dos Negócios Estrangeiros observa que as eventuais retaliações na Cisjordânia às iniciativas diplomáticas ocidentais não trazem novidade, na medida em que “a anexação é uma política em Israel”, um país que diz ser construído na base de “um Estado colonial”, que tem submetido a Palestina à “opressão e medidas unilaterais” e vários tipos de violações de direitos humanos. Porém, avisa que, “atualmente, Israel não é um Estado normal e toda a gente sabe isso”, descrevendo um país que “promove anexações, comete genocídio e ainda ataca os outros países” da região, de que o bombardeamento, este mês em Doha, contra a delegação do Hamas presente nas negociações de um cessar-fogo na Faixa de Gaza é apontado como o exemplo mais recente.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-09-22 17:46:50
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