Apesar de haver outros tópicos — nomeadamente o caminho democrático que a Síria está a fazer um ano após a queda do regime de Bashar al-Assad e ao cessar-fogo cada vez mais ténue entre Israel e o movimento radical Hamas, que administrava o enclave palestiniano da Faixa de Gaza — a reunião vai estar centrada no apoio à Ucrânia para 2026 e 2027, e na proposta da Comissão Europeia para utilizar os recursos russos imobilizados na UE para pagar a destruição perpetrada por Moscovo. Fontes europeias indicaram à Lusa que os embaixadores dos Estados-membros junto da UE deram aval, por procedimento escrito, à manutenção por tempo indefinido do congelamento dos ativos soberanos russos imobilizados devido às sanções europeias à Rússia, que ascendem a 210 mil milhões de euros, numa votação com 25 votos a favor e dois contra (da Hungria e da Eslováquia). A primeira proposta enfrenta a oposição da Bélgica, país que acolhe a maior parte dos ativos russos congelados (através da Euroclear) e que exige garantias e compromissos claros dos outros Estados-membros para se proteger juridicamente, já que não quer assumir o risco de poder ficar sem as verbas se a Rússia não pagar reparações.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-12-15 07:33:22
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