Mil e uma revoltas negras no Rio Grande do Sul

Mil e uma revoltas negras no Rio Grande do Sul


Em 5 de maio de 1803, o clérigo reclamou que havia três noites que não dormia, “devido aos “bailes” e “fandangos” que se seguiram ao domingo em que o escravizado Manoel José fugira para Porto Alegre, a fim de reivindicar ao governador providências contra o padre. Quatro dias após a repressão, o chefe interino da Legião da Guarda Nacional em Pelotas recebeu a notícia que cerca de 200 escravizados seguiram para a serra dos Taipes, com o pedido de organizar uma força para prendê-los. Em 17 de fevereiro, o presidente da província ponderou a “necessidade de reforçar a ala do 8 o Batalhão de Caçadores que se acha na cidade de Pelotas”, enquanto não fosse enviado um batalhão completo e mais bem armado da Guarda Nacional do município.

Author: Marco Miguel


Published at: 2025-04-05 16:00:04

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