Apesar disso, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reafirmou que a guerra só terminará nos termos definidos por Israel, evitando comentar os pontos mais complexos do plano, que ameaçam a estabilidade de sua coalizão de extrema direita.Relatos indicam que, apesar da ordem de cessar os bombardeios, houve explosões em várias partes da Faixa de Gaza, especialmente na Cidade de Gaza, onde o Exército israelense controla cerca de 40% do território. A ofensiva conhecida como Operação Carruagem de Gideão II teria sido interrompida, mas militares israelenses afirmam que as operações continuam em áreas de combate ativo.O plano de Trump prevê a libertação dos reféns em até 72 horas após o acordo, seguida por medidas mais delicadas, como cessar-fogo, retirada das tropas israelenses, anistia ou passagem segura para membros do Hamas que renunciarem à violência, e a entrega do território a um comitê palestino supervisionado internacionalmente.Ainda segundo o FT, outras exigências incluem a ampliação da ajuda humanitária pela ONU, a libertação de cerca de 2.000 prisioneiros palestinos — incluindo 250 condenados à prisão perpétua — e a entrada de materiais de reconstrução em Gaza. Desde o início do conflito, em outubro de 2023, Israel e Hamas realizaram trocas de prisioneiros e reféns, mas a guerra já causou mais de 66.000 mortes palestinas, segundo autoridades locais.Apesar do avanço inicial, muitos pontos do plano permanecem vagos e sujeitos a renegociação, especialmente os prazos e condições para a retirada israelense.
Author: Sputnik Brasil
Published at: 2025-10-04 12:20:28
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