“Melhor que nada”: eleições indiretas na Síria ainda longe da democracia sonhada

Devido à instabilidade e aos não raros episódios de violência, as eleições nem chegaram a acontecer nas províncias de Sweida, Raqqa e Hasakah, a primeira sob controlo da minoria drusa cujas milícias ainda não aceitaram depor as armaspor temerem pela segurança dos membros desta religião e as duas últimas permanecem sob o controlo das forças curdas. A cidade costeira tem servido de arenas a retaliações sangrentas das pessoas que, tendo vivido anos de horror sob a família Assad, se viraram contra as pessoas que, de alguma forma, fizeram parte dos “protegidos”, ainda que milhares de alauitas tenham sido igualmente perseguidos e torturados pelo regime. A Síria precisa de permitir que as comunidades locais se conectem à estrutura de poder de Damasco”, disse o analista, que não considera as eleições “completo teatro”, ainda que as falhas sejam claras.

Author: Ana França

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