Produz relógios com preços que vão de menos de 100 euros a mais de meio milhão de euros, que são comercializados sob diversas marcas para lá da Seiko: umas são sub-marcas da Seiko, como é o caso da Grand Seiko, da Credor (criada em 1974, gama alta), da Alba (criada em 1979, clientela jovem) e da Lorus (criada em 1982, gama baixa), e outras resultaram de aquisições, como a Orient (fundada em 1901, em Tóquio) e a Pulsar (fundada em 1971 pela Hamilton Watch Company). Pelo caminho, adquiriu algumas marcas históricas, como a Arnold & Son (fundada em 1764, em Londres), a Bulova (fundada em 1875, em Nova Iorque), a Alpina (fundada em 1883, em Genebra) e a Wittnauer (fundada em 1885, em Nova Iorque); da sua carteira fazem também parte marcas mais recentes, como a Caravelle (fundada nos EUA em 1962), a Q&Q (fundada em 1976, no Japão e cujo nome significa “Qualidade e Quantidade” – não se porta mal no segundo domínio, pois já produziu 500 milhões de relógios), a Frédérique Constant (fundada em 1988, em Genebra), a Campanola (fundada em 2000, como sub-marca da Citizen) e a Ateliers de Monaco (fundada em 2008, em Genebra, e que se inspira na aura de luxo, ócio e aristocracia associada ao principado do Mónaco). A criação da SMH foi uma forma de, pela união e pela coordenação de estratégias, a relojoaria suíça tentar responder à profunda crise que atravessava, em resultado da competição dos relógios de quartzo baratos fabricados no Japão; a outra resposta foi a criação, também em 1983, da marca Swatch, liderada por Ernst Thomke (vindo da ETA SA) e vocacionada para os relógios de quartzo, fabricados em plástico, baratos, de design minimal, colorido e irreverente, e direccionados para um público jovem (ou que gosta de imaginar-se jovem).
Author: José Carlos Fernandes
Published at: 2025-05-31 13:23:23
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