Os especialistas da ONU referem, ainda, que os radicais islâmicos destruíram, também, nove mausoléus e a porta de uma mesquita — todos os edifícios, exceto um, que constavam da lista do Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). A maioria dos documentos que datam do século XIII — mais de 27.000 — foram salvos pelos guardiões malianos da biblioteca de Timbuktu, que os transportaram para fora da cidade ocupada em sacos de arroz, em carroças puxadas por burros, em motocicletas, em barcos e em veículos com tração nas quatro rodas. Em fevereiro, o governo militar comprometeu-se a devolver os manuscritos, de acordo com Bouréma Kansaye, ministro da Educação Superior do Mali, que descreveu os documentos como um “legado que testemunha a grandeza intelectual e a encruzilhada da civilização” da cidade de Timbuktu — “uma ponte entre o passado e o futuro”.
Author: Agência Lusa
Published at: 2025-08-12 15:33:01
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