Comentando essas declarações, o professor Luigi Danieli, professor de direito dos conflitos armados na Universidade de Nottingham, na Grã-Bretanha, descreveu o que está acontecendo ao jornal Al-Quds como “um colapso completo do princípio de distinção entre civis e combatentes”, afirmando que “todo palestino em Gaza se tornou um alvo legítimo para ser morto por decisão de um comandante de campo”. Uma ilusão possibilitada por anos de encobrimento no discurso ocidental, em que conceitos como ‘escudos humanos’ e ‘danos colaterais’ foram infinitamente manipulados para obscurecer a realidade clara e rotineira do massacre, realizado de forma indiscriminada e aberta — mesmo quando a intenção não é o extermínio direto, a certeza quase absoluta do resultado equivale legalmente à intenção criminosa de cometer genocídio, de acordo com a jurisprudência do Tribunal Penal Internacional”. O presidente Felix Tshisekedi, que assumiu o cargo em 2019, aprofundou essa tendência, utilizando empresas privadas israelenses não apenas para garantir o acesso de figuras importantes, mas também para treinar a Guarda Republicana — consistente com a descrição de Ashurov do projeto de “comando” sobre o qual ele falou durante a conversa.
Author: Redação
Published at: 2025-05-03 19:30:37
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